Em primeiro lugar quero deixar claro o meu descontentamento com a falta de respeito dos políticos de Gravatá para com a imprensa. Eles reclamam que vivemos fazendo especulações, que divulgamos coisas sem consultá-los. Queremos deixar claro que essa relação seria bem menos conflituosa se houvesse respeito por parte dos partidos para com a imprensa.
Não se admite que um partido que queria ter candidato a prefeito na cidade de Gravatá realize uma convenção – isto foi dito num blog local – e pelo menos uma parte da imprensa,não tome conhecimento.
É lamentável sob todos os aspectos: informativo, opinativo, democrático, etc.,
Não é uma atitude que ensine aos jovens que querem ingressar na política a terem um comportamento exemplar quando estiverem à frente da direção de uma legenda.
Mas deixemos de lado este tipo de comportamento que não ajuda a democracia, não ajuda a cidade e não ajuda ao povo de lado e vamos nos ater aos fatos que segundo o blog não vai se coligar nem na majoritária e nem na proporcional, ou seja cada um pode fazer o que quiser. Como eu disse ontem – a decisão é que não tem decisão.
O PP “liberou geral”. O Partido Progressista não conseguiu chegar a um consenso e aí cada membro da legenda pode apoiar a quem quiser. Ou seja, uma tuia pode ir para Bruno Martiniano e outra tuia pode ir para Joaquim Neto. Fica difícil a população acreditar em partidos que não tem uma posição unitária, democrática.
A democracia é um perder e outro ganhar. A democracia é a maioria decidir para onde vai e a minoria aceitar e se curvar a decisão. Esta é a regra do jogo. Uma das coisas que beneficiou a implantação da ditadura foi a falta de posição da maioria das lideranças partidárias da época que deixavam as coisas ao Deus dará.
Fico pensando como deve estar sofrendo o meu amigo Marcone Bezerra que queria apoiar Charles da Madeireira, ia acompanhá-lo no projeto que estavam montando e agora se vê obrigado a apoiar de forma individual e não coletiva, e não partidária.
Esta é infelizmente a política tupininquim que fazemos por estas bandas e ainda falam em projetos, em mudar a cidade, em mudar a câmara. Mudar o quê? A prática política negativa ou somente as pessoas.