A Rota 232 parabeniza a cidade de Gravatá pelos seus cento e vinte e seis anos e deseja que a cidade se torne tão bonita e tão forte como o pé de baobá plantado na Praça 10.
Vejo uma paisagem infinita
Que um dia Osiris Caldas
Chamou de “Cidade Bonita”.
Desço pela frente do cemitério
Morada de quem sai dessa vida
Ao encontro do grande mistério
Fazendo a derradeira despedida.
Ou desço pelo outro lado
admirando o belo fim de tarde
Lentamente, degrau por degrau
Na histórica escada da felicidade
Vou andando pela rua Sete
Sento um pouco na Praça Dez
curto a brisa do agreste
Descanso um pouco os meus pés.
De cima do Pontilhão
Olho a montanha esverdeada
Depois visito a Matriz
E a sorveteria Alvorada
Sigo em frente
Passo na Casa da Cultura
Conheço a história dessa gente
Que tem história de fartura
Admiro a Câmara, a Prefeitura
As Salesianas e muito mais
Vejo a beleza da Arquitetura
Dos casarões sem iguais.
Vou à estação do Artesão
Pertinho da linha do trem
Conheço o artista gravataense
Cuja arte igual por aí não tem.
A bonequinha da sorte
Ninguém vai deixar de levar
Neste passeio formidável
Pelas belas ruas da bela Gravatá
Na frente da estação
Vejo escritor, artista e poeta
Vou à Academia de Letras e Artes
Onde o talento tem parada certa
No outro lado da rua
Posso admirar
O pátio de eventos
Chucre Mussa Zarzar
Não descansarei um segundo,
Mas cansado não vou ficar
Respiro o melhor clima do mundo
Na minha querida Gravatá
Conheço mais ainda
Se tempo tiver para andar
Na área seca ou na área molhada
Opção não vai me faltar.
Túneis, flores e cachoeira
Chalés, montanhas e matas
Rio, açude e ladeira
Beleza natural é o que não falta.
É beleza de leste a oeste
Não posso deixar de me lembrar
Das mais belas flores do agreste
As lindas mulheres de Gravatá.
Amo a minha Gravatá,
Um lugar de gente feliz e bonita
E como eterno turista
Sempre vou Gravatear
E amar a minha Gravatá
Por isso vamos gravatear
Eu Gravateio
Tu Gravateias
Ele Gravateia
Nós Gravateamos
Vós Gravateais
Eles Gravateiam
Por Tomaz de Aquino
Jornalista e escritor